Eu gosto de bisbilhotar por aí a procura de coisas novas e vez ou outra acabo descobrindo que algumas músicas que eu gosto ganharam versões.
É, acho bacana quando um artista resolve fazer uma “releitura” de alguma música e se empenha em fazer um bom trabalho. O resultado é surpreendente, porque algumas versões chegam a ser até melhores que as originais (há quem discorde, é claro).
Fluorescent Adolescent foi lançada como o segundo single do Arctic Monkeys em 2007 e incluída no álbum Favourite Worst Nightmare, do mesmo ano. Pegada meio rock, meio pop e com vocal acelerado, é a uma das minhas músicas favoritas dessa leva de artistas do gênero.
Arctic Monkeys – Fluorescent Adolescent
Daí veio a Kate Nash, aquela moça que canta com o sotaque britânico mais gracinha do mundo, cujo primeiro single foi lançado em 2007 e só foi disponibilizado em vinil 7 polegadas (how cool is that?) e fez uma versão massa da música do Arctic Monkeys.
Kate Nash – Fluorescent Adolescent
A
No lado dos clássicos, temos All Tomorrow’s Parties, composta por Lou Reed e inspirada em Andy Warhol e suas festanças na Factory na década de 60, por onde constantemente perambulava Nico, uma das muitas musas de Warhol e responsável pelos vocais sinistros (e bota sinistro nisso) da música. A faixa foi incluída no álbum de estréia da banda The Velvet Underground & Nico, em 1967.
The Velvet Underground & Nico – All Tomorrow’s Parties
O que era um clássico macabro, acabou ganhando uma roupagem menos fúnebre na versão do Dirtmusic, banda formada em 2007 por Chris Eckman, Chris Brokaw e Hugo Race, músicos que já tinham lá seus projetos individuais e uma longa história na cena do rock alternativo. A banda tem como propósito fazer música a partir de instrumentos acústicos, ou qualquer coisa que possa emitir som e que não seja elétrico/eletrônico. O som é bem interessante e vale dar uma passada no MySpace dos caras.
Dirtmusic – All Tomorrow’s Parties
A
Gostaram? Conhecem alguma outra versão melhor que a original e quer compartilhar? Pode mandar pra cá…
Beijos e até mais!
Eu concordo plenamente que muitas versões são melhores que as originais. Um exemplo é Toxic da Britney Spears, apesar de qualquer versão dela ser melhor que a original a do Mark Ronson e a da CallmeKAT são bem legais. O Arctic Monkeys fez um cover bacanudo de You Know I’m no Good (Amy Winehouse), vale ouvir tb!
Nat, fica a dica de alguns covers que gosto muito. Com a dica que o Bê (olha a intimidade) mandou, lembrei de Toxic gravada pela Yael Naim, também tem uma versão de Electric Feel gravada pela Kate Perry que é supeR boa! Check it out!