The Smiths e She & Him

Fato. Toda vez que ouço The Smiths eu lembro da abertura da falecida série Charmed, aquela sobre as irmãs bruxas que tinham poderes e… ai que sono.

Mas, ainda bem, não é sobre Charmed que eu vou falar hoje.

The Smiths, além de ser uma banda inglesa dos anos 80 liderada pelo Morrissey, é uma das bandas que tem as capas de discos mais legais que eu já vi. Minha preferida é a da coletânea Best…, lançada em 1992, cuja capa dos volumes 1 e 2 é uma foto tirada pelo charmosérrimo ator Dennis Hopper (inesquecível por Easy Rider e Apocalypse Now).

Mas não são boas capas que fazem uma boa banda, certo?

Gosto de Smiths porque a voz do Morrissey é inconfundível e dá um tom especial à cada música. Do punk rock às baladas melancólicas. E uma das que eu tenho ouvido bastante ultimamente é Please, Please, Please, Let Me Get What I Want.

Balada triste que chega a doer, a música foi lançada na coletânea Hatful of Hollow, de 1984, e já foi regravada por um tanto de gente como Franz Ferdinand, Ok Go, Deftones, The Decemberists, Hootie & The Blowfish, Muse, Third Eye Blind, Kate Walsh e The Dream Academy (o trio de folk britânico produzido pelo David Gilmour nos idos da década de 80).

The Smiths – Please, Please, Please, Let Me Get What I Want

A
Porém, a versão que merece mais destaque é a do She & Him, dupla formada por Zooey Deschanel e M. Ward. Unidos em prol da boa música desde 2006, os dois já lançaram dois discos (Volume One e Volume Two) e também fizeram versões lindinhas para I Should Have Known Better e You Really Got a Hold On Me, dos Beatles.

Inclusive, She & Him é uma das (muitas) bandas que merecem um post todinho dedicado à eles. Em breve…

She & Him – Please, Please, Please, Let Me Get What I Want

Tomem nota: se gostaram de She & Him, então assistam 500 Dias com Ela, com a Zooey. Muitas referências musicais, o que a gente adora! Ótima sugestão pro fim de semana.

Sobre Natália M.

Podendo ser qualquer coisa nessa vida, escolheu ser advogada (mas promete que é uma pessoa legal). É apaixonada por listas, música, livros, filmes, seriados e sorvete de pistache (sim, de pistache). Adora um parêntese, prefere os vilões do que os mocinhos, nunca quis ser bailarina, odeia explicar piada e jamais, em hipótese alguma, come feijão fora de casa (exceto se for feijoada, aí pode).
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8 respostas para The Smiths e She & Him

  1. Ludmila disse:

    Realmente She & Him merece post especial (ou no plural, sei lá.. rs). Conheci por indicação sua há mais ou menos um mês, e de fato é encantador. Sobre o “500 dias com ela”, fiquei curiosa. Verei assim que puder!

  2. tcp disse:

    Tá faltando Sebastian nesse blog.

  3. Marina Small disse:

    Essa música me arrepia até o fundo do cabelo da alma.

    Sou apaixonada com The Smiths….=)

    beijos

  4. e. disse:

    oi natália. eu queria te perguntar como é o wordpress em relação a links pra download de música. já tive alguns blogs de música no blogger/blogspot e muitas vezes recebia notificações pra excluir uma postagem e outra por causa de links. o wordpress tem disso? como é?

  5. Bernardo Ruas disse:

    E vamos combinar que a Zoey, além de linda, canta muito!

  6. Frederico Lins disse:

    Importante ressaltar também a importância dos Smiths e do Morrisey pessoalmente quanto ao Rock brasileiro. O nosso alegre (gay mesmo) Morrisey foi a inspiração para o Renato Russo compor. Inclusive há músicas do legião urbana muito parecidas com dos Smiths, principalmente a batida simples do violão de nylon. Destaco “The Boy With the Thorn In His Side”. Quanto ao homosexualismo, os dois também andam de mãos dadas (descumpem-me pelo duplo sentido novamente). Inclusive, as mulheres entendem um desperdício a questão do Morrisey, com suas baladas de amor enquanto todos falavam de raiva. Ele foi eleito em um desses programas da MTV como o gay mais sexy da música. Bonasera…. bonaserra…

  7. Pingback: The Smiths | Aqui em casa toca…

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