O samba tomou conta de todos os cômodos aqui de casa esse domingo.
Inspirada pela boemia, pelo choro do cavaquinho e o requebrado do pandeiro, resolvi abrir a roda de samba e colocar nessa batalha do velho contra o novo duas bandas bacanérrimas.
O grupo Demônios da Garoa ganhou esse nome após uma rádio de São Paulo lançar um concurso entre seus ouvintes para escolher o nome da banda que iniciava sua carreira, depois de ter vencido o concurso de calouros A Hora da Bomba, da Rádio Bandeirantes. Assim foi feito, e os Demônios da Garoa continuam até hoje trazendo aos nossos ouvidos o bom e velho samba.
Com a contribuição do cantor e compositor Adoniran Barbosa, que um tempo depois lançou o famoso dueto com Elis Regina em Tiro ao Álvaro, a banda lançou Trem das Onze, música eleita como a mais cantada do carnaval do Rio de Janeiro de 1965.
Demônios da Garoa – Trem das Onze
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Trazendo a modernidade aos ouvidos atentos, vem o som do Graveola e o Lixo Polifônico, banda mineira formada em 2004.
Mas um aviso: Graveola não é uma banda que pode ser classificada como banda disso ou aquilo. Partindo da premissa básica da liquidificação sonora, eles próprios se (in)definem como irreverentes e atrevidos, múltiplos e desajeitados, formando a combinação perfeita para o que chamam de uma caixa de possibilidades póetico-sonoras. Sem mais delongas…
Graveola e o Lixo Polifônico – Insensatez: A Mulher Que Fez
A banda se apresentou ontem no Espaço Cento e Quatro como parte da programação do FIT BH, festival que se encerra hoje. Quem não foi, perdeu.
Bom resto de fim de semana =)