Noel Gallagher’s High Flying Birds

Fotos: Divulgação

Como todo mundo sabe, já “vazou” na rede o mais novo disco do projeto solo de Noel Gallagher, intitulado Noel Gallagher’s High Flying Birds, cujo lançamento oficial na verdade está previsto para segunda-feira (17/11).

E com essa história dos discos vazarem antes da hora, acaba que todo mundo já ouviu e já falou o que tinha pra ser falado. Inclusive, já foram feitas algumas comparações até bem pertinentes desse novo álbum do Noel com os demais álbuns da carreira do Oasis.

Mas em tempos de grandes lançamentos musicais como os de 2011, e tendo em vista que o outro irmão Gallagher, Liam, também lançou o primeiro CD de sua Beady Eye no início do ano, algumas observações são inevitáveis.

A começar pelo próprio lançamento do Beady Eye que, para mim, soou muito morno e faltando alguma coisa. O que vou dizer pode ser uma grande ofensa aos fãs mais ávidos do Oasis, mas o disco do Liam me soou feito nas coxas, às pressas, como se o lançamento de um disco fosse uma corrida entre irmãos na qual Liam, obviamente, quis chegar em primeiro lugar. Uma pena.

Com o tempo a seu favor e com um cuidado maior com o seu próprio álbum, Noel apresentou uma coleção de faixas coerentes, com belas composições e melodias, que remetem a discos como What’s The Story? Morning Glory (1995) e Be Here Now (1997), de quando ainda fazia parte do Oasis.

Além de apresentar um disco muito bom, Noel ainda pôde experimentar o gostinho de lançar a sua própria trilogia videoclíptica, encadeando as histórias dos clipes dos seus três primeiros singles, If I Had a Gun, The Death of You and Me e AKA… What a Life. Este último tem a participação do ator e comediante britânico (e marido da Katy Perry), Russell Brand.

Desde que comecei a ouvir, Noel Gallagher’s High Flying Birds não pára de tocar no meu player e já entrou pra minha lista dos melhores discos do ano, juntamente com as outras boas surpresas de 2011.

Sobre Natália M.

Podendo ser qualquer coisa nessa vida, escolheu ser advogada (mas promete que é uma pessoa legal). É apaixonada por listas, música, livros, filmes, seriados e sorvete de pistache (sim, de pistache). Adora um parêntese, prefere os vilões do que os mocinhos, nunca quis ser bailarina, odeia explicar piada e jamais, em hipótese alguma, come feijão fora de casa (exceto se for feijoada, aí pode).
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