2011: o ano dos bons presentes

Quando eu digo que eu gosto mais de anos ímpares, eu não estou mentindo. E 2011 está aí para provar que eu estou é certa mesmo! Nem bem o ano começou e já me trouxe inúmeras felicidades. Dentre elas, lançamentos que já fizeram o ano valer desde já.

Começando com o Live on Ten Legs, uma compilação bem selecionadas das melhores músicas tocadas ao vivo pelo Pearl Jam de 2003 a 2010, preparando solo para a tão aguardada vinda da banda ao Brasil, depois de anos de espera desde a primeira e última passadinha dos caras por esses lados de cá, em 2005.

Passando por 21, disco da (linda, talentosa, excelente) Adele. Arrisco dizer que o disco foi um pouco subestimado de início, chegando a figurar dentre os álbuns menos esperados do ano, de acordo com essa lista (não muito confiável) aqui.

Também arrisco dizer que é um dos meus lançamento favoritos até o momento. Estão lá as ótimas One and OnlyRolling In The Deep e Set Fire To The Rain, além daquela que vai virar (ou já virou?) o hino de todas as ex-namoradas rancorosas existentes por aí, Someone Like You (que não deixa de ser um primor).

Decepções como o King of Limbs, do Radiohead (cadê as pedras?), me fizeram agradecer por ter mantido minhas expectativas baixas. Assumo que até havia uma certa ansiedade ali, me empolguei com o vídeo de Lotus Flower, mas não digo que a barriga chegou a doer de vontade de ouvir. O que doeu mesmo foi a cabeça, depois de dar três chances ao disco, o que de nada me serviu. Radiohead, fica pra próxima. Um beijo.

E eu até gastaria mais algumas poucas linhas pra falar sobre a estréia do Beady Eye, mas de tão morno prefiro passar para os dois melhores presentes do ano, até o momento.

O R.E.M. me arrebatou com Collapse Into Now, que não traz nenhuma fórmula mirabolante, mas simplesmente recosta no bom e velho talento de Michael Stipe e banda, resultando num álbum completo, com princípio, meio e fim. Destaque para a minha favorita Überlin, a enérgica That Someone Is You, a linda Walk It Back e a hipnotizante Blue, que fecha o álbum de maneira impecável.

Se o ano acabasse amanhã, eu já estaria musicalmente feliz. E tudo isso por culpa do Foo Fighters e seu excelente Wasting Light. Há tempos eu não ouvia um disco todo bom, com aquela dificuldade gostosa de escolher uma música favorita. Músicas boas, letras melhores ainda, daquelas de arrancar sorrisinhos discretos, como quem diz “Dave Grohl, você é o cara!”. Destaque para Rope, Arlandria, White Limo (com a participação especial do Lemmy, do Motörhead) e a minha favorita do último minuto, Walk.

Ouvir Wasting Light é tão prazeroso quanto comer a sobremesa antes do jantar. Beijos infinitos pro Foo Fighters.

Como esperado, 2011 já é o melhor ano dos últimos tempos. E espero que continue assim, daí pra melhor.

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Sobre Natália M.

Podendo ser qualquer coisa nessa vida, escolheu ser advogada (mas promete que é uma pessoa legal). É apaixonada por listas, música, livros, filmes, seriados e sorvete de pistache (sim, de pistache). Adora um parêntese, prefere os vilões do que os mocinhos, nunca quis ser bailarina, odeia explicar piada e jamais, em hipótese alguma, come feijão fora de casa (exceto se for feijoada, aí pode).
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4 respostas para 2011: o ano dos bons presentes

  1. Marina Sousa disse:

    impossível não se apaixonar por Adele!!

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